O VÍRUS DISFARÇADO: UM OLHAR PSICOLÓGICO SOB A INFLUÊNCIA DOS PADRÕES CORPORAIS IMPOSTOS PELA
Abstract
Muito se tem discutido acerca da autoestima feminina na modernidade, tais como seu impacto no cotidiano das mulheres. O presente trabalho tem como tema Os padrões corporais sociais e a autoestima das mulheres. O objetivo foi conhecer as influências causadas pelos padrões corporais sociais, identificar as consequências da padronização corporal para com a autoestima das mulheres, explicar o impacto causado a partir da idealização corporal e apresentar a contribuição do psicólogo, diante dos dados expostos. A motivação para essa pesquisa surgiu da necessidade de investigar de que modo os padrões corporais sociais influenciam na autoestima feminina, através do uso das redes sociais, partindo-se da hipótese de que a sociedade impõe padrões corporais que são introjetados pelas mulheres como ideias, fazendo com que elas permaneçam em uma constante insatisfação com seus corpos. A partir disso foi realizada uma pesquisa exploratória-qualitativa, através de um questionário aplicado a partir da plataforma Google Forms, de forma online para proteger a privacidade e dar maior liberdade às entrevistadas, que teve como público-alvo 107 mulheres entre 18 e 45 anos, com análise de dados qualitativa com base na análise de conteúdo Laurence Bardin. Tal fato pode contribuir para o comprometimento da autoestima causando prejuízos à saúde mental feminina. Os resultados obtidos confirmaram que os padrões corporais sociais, funcionam como subsídios que impactam de forma negativa na autoestima feminina, e o problema é amplificado através da influência das redes sociais. Em decorrência desta análise, conclui-se que o papel do psicólogo é de suma importância para a saúde mental feminina, de maneira a contribuir para seu bem-estar em relação a si mesma e em relação a sua autoimagem. Ainda é imprescindível o ressignificar do “belo”, considerando a subjetividade de cada mulher, com objetivo de apresentá-las a sua unicidade.