A (IN) POSSIBILIDADE DA CRIAÇÃO DA VACINA PARA O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)

Abstract

O presente resumo acerca da (in) possibilidade da criação da vacina para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) tem como objetivo abordar o fato de, nos tempos atuais, mesmo sendo um vírus existente há décadas, ainda não ter uma vacina eficaz para a erradicação do citado vírus, enquanto que, em contrapartida, o contemporâneo vírus Sars-Cov-2 poucos meses após o seu surgimento, já há elevado progresso científico quanto a vacinação eficaz. Diante disso, o resumo expõe como justificativa o fato social conflitante de que para a população mais leiga, se foi possível a criação da vacina do Sars-Cov-2 em tão pouco tempo, por que a mesma situação não seria cabível para o HIV. Por essa razão, o presente trabalho, por meio de uma análise imunológica e patogênica, ou seja, o estudo das características do vírus, visa expor os atuais fundamentos impeditivos para a elaboração da vacina eficaz ao combate do HIV. Dentro desse contexto, serão levantadas amplamente considerações sobre as características biológicas e moleculares, a patogênese e as formas de transmissão do HIV, como também, a progressão clínica, o diagnóstico, o tratamento, a prevenção e a vacinação para o vírus HIV, isto é, a circunstância da resposta imune a qual leva anos para a produção e controle de uma vacina. Dito isso, as vacinas podem ser produzidas a partir da utilização de componentes do vírus, e em última análise o que se espera é um conjunto de antígenos vacinais, células dendríticas, e a apresentação e a interação desses antígenos com células TCD4 e CD8 em prol das células T gerarem memória sobre a carga viral com as células B e, desse modo, ativar as células e a criação de anticorpos neutralizantes. Todavia, no caso do HIV isso não ocorre, portanto, a (in) possibilidade da criação da vacina pode ser explicada pelas características da resposta imune e estrutural desse. Nesse prisma, para constituir este texto e validar os argumentos utilizados, foram empregados o método dedutivo e a pesquisa sob o modo qualitativo, para tanto o estudo englobou a análise de artigos científicos, doutrina médica com especial enfoque nas áreas de imunologia e infectologia, bem como a exposição de fatos sociais que a mídia expôs. Por todo exposto, conclui-se, em razão das particularidades do vírus do HIV, atualmente, a medicina não conseguiu o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra o HIV.