AUTOMEDICAÇÃO EM DEBATE NO SÉCULO XXI: IMPACTOS E DESAFIOS À SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA
Abstract
A automedicação é uma problemática presente em grande parte do cenário brasileiro, principalmente em se tratando de medicamentos fitoterápicos e de uso controlado. Assim, este trabalho visa à elucidação dos principais impactos e desafios da prática de automedicação à saúde dos brasileiros, tendo em vista o aumento da prática entre a população. Dessa forma, por meio de uma análise quantitativa e analítica dos dados colhidos em revisão bibliográfica dos últimos 15 anos, os estudantes da área da saúde terão uma visão holística do cenário de automedicação no Brasil, o que promoverá debates interdisciplinares e novas propostas de intervenção entre eles. Como resultado das pesquisas, conclui-se que os medicamentos estocados em maior número foram: analgésicos (11,5%), seguidos dos diuréticos (6,42%), antibacterianos para uso sistêmico (5,82%), anti-inflamatórios (5,08%) e antiácidos (4,10%). Fisiologicamente, o uso desinformado e desenfreado desses fármacos pode gerar prejuízos evidentes, já que possíveis efeitos colaterais, como intoxicação, poderiam ser desencadeados no organismo do indivíduo durante a ingestão desses fármacos, situação conhecida como Reação Adversa a Medicamentos (RAM) - potencializada na automedicação.