DISTÚRBIO DE FALA: UM CASO CLÍNICO ACOMPANHADO NA CLÍNICA ESCOLA CACI NA CIDADE DE ITAPERUNA/RJ.
Abstract
Paciente I.B.M de 6 anos de idade, chegou para atendimento fonoaudiológico na Clínica Escola UniRedentor - CACI devido a queixa de alterações de fala. Após a aplicação do Protocolo ABFW da área de fonologia, anexos 1 de imitação e 2 de nomeação, identificou-se que a paciente apresenta distúrbio fonológico, realizando o processo fonológico de simplificação da líquida e do encontro consonantal. Essa alteração é comum na infância, sendo considerada normal em crianças com até 5 anos de idade, no entanto quando esse processo fonológico persiste após essa idade, é importante investigar essa alteração e iniciar a terapia fonoaudiológica. Objetivo: Promover uma melhor inteligibilidade de fala, uma comunicação eficaz e desenvolvimento social. Justificativa: Devido a alteração de fala da paciente, sua comunicação é ineficiente, sendo pouco compreendida, pois a mesma apresenta uma fala infantilizada, comprometendo sua interação social com outras crianças, afetando sua autoestima e autoconfiança. Metodologia: Refere-se a um estudo de caso clínico de um dos atendimentos realizados na Clínica Escola da Universidade Redentor - CACI, onde o plano terapêutico visou a melhoria da inteligibilidade de fala, instalação e automatização de fonemas alterados que foram identificados após o protocolo de avaliação da fala. A paciente realizou simplificação da líquida e do encontro consonantal, substituindo o fonema |r| pelo fonema |l| durante a fala. Resultados: A paciente apresentou conscientização das trocas dos fonemas, falando corretamente na fala direcionada, porém, dificuldade na fala espontânea, dessa forma, foi necessário dar continuidade a automatização do fonema. Conclusão: Pôde ser observado a evolução na inteligibilidade de fala e percepção da paciente a respeito das alterações fonológicas, porém, foi necessário dar continuidade ao tratamento fonoaudiológico para automatização dos fonemas, trabalhando a fala infantilizada e a para que a paciente não apresente uma comunicação eficiente e a fala compatível a sua idade cronológica.