CÂNCER DE PELE: DETECÇÃO PRECOCE E OS SEUS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA

  • Ana Laura Lacerda Santana Gomes
  • Cássio Lopes e Souza
  • Hianca de Rezende Pacheco
  • Júlia Celga Colnago
  • Leís Duarte Carneiro

Abstract

O câncer de pele é uma doença que ocorre devido ao desenvolvimento anormal das células da pele, e de acordo com as camadas que forem afetadas, são definidos os tipos de neoplasia, com as chances de cura diretamente proporcionais ao tempo do diagnóstico. Esse tipo de câncer se divide em melanoma e não melanoma, sendo o carcinoma basocelular (CBC) e o espinocelular (CEC) os mais comuns. O principal fator de risco é a exagerada exposição aos raios ultravioletas (UV), história familiar, pele clara e mais de 40 anos. Esse tipo de câncer não causa sintomas sistêmicos, exceto os tumores avançados ou melanomas metastáticos. O objetivo do presente estudo é ressaltar a importância da detecção precoce desse câncer e a elevada prevalência das neoplasias cutâneas na contemporaneidade, a fim de diminuir os impactos que afetam a qualidade de vida dos pacientes. A pele é um órgão de fácil visualização, sendo imprescindível a orientação em relação aos sinais, lesões de alerta e a realização de um autoexame. Sendo assim, todo médico deve estar atento à ectoscopia no exame físico para essa identificação precoce. Para concluir os objetivos supracitados, o presente estudo foi realizado por uma revisão integrativa da literatura, via análise de textos científicos publicados nos últimos 10 anos. A coleta de dados ocorreu entre abril e maio de 2022, nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e Scientific Electronic Library Online. Acerca das informações expostas acima, é indubitável que a detecção do câncer de pele precoce alinha-se com maiores possibilidades de tratamento e cura. Aos indivíduos com predisposição a lesões de peles previamente conhecidas por questões familiares, recomenda-se avaliações periódicas. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) em conjunto ao Ministério da Saúde, o tipo de câncer de pele não melanoma é o mais prevalente, e apesar de seu baixo risco de letalidade, é considerado alarmante devido ao número de casos e aos possíveis danos. Outrossim, o câncer melanoma tem menores números de incidência, porém maiores taxas de letalidade e deve ter seu monitoramento mais rigoroso, bem como a sua detecção. O diagnóstico precoce possui relações estreitas ao que tange a diminuição dos impactos na vida desses pacientes, e por isso a disseminação de informações no tocante à detecção e procura por ajuda profissional apresenta-se de maneira vital na redução do número da doença. Em vista disso, é de extrema importância que os profissionais de saúde, realizem o diagnóstico precoce ao despertarem a atenção para possíveis sinais, sendo feridas que doem, sangram ou descamam, manchas que coçam, mudança de cor, textura, tamanho, espessura, ou que não cicatrizam dentro de 4 semanas, nódulos da pele que aumentam de tamanho, com aparência perolada, translúcida, avermelhada ou escura. Faz-se necessário a conscientização da população, já que o câncer de pele é altamente evitável quando somado a ideais de prevenção, por meio de cuidados rotineiros e através da detecção médica e tratamento precoce.

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Published
2022-11-17
How to Cite
Lacerda Santana GomesA. L., Lopes e SouzaC., de Rezende PachecoH., Celga ColnagoJ., & Duarte CarneiroL. (2022). CÂNCER DE PELE: DETECÇÃO PRECOCE E OS SEUS IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA. Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, 7(3). Retrieved from https://reinpec.cc/index.php/reinpec/article/view/897