ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO PACIENTE COM AVE TARDIO – UM ESTUDO DE CASO.
Abstract
O presente estudo aborda um caso clinico de um paciente do Centro Sócio Cultural Nossa Senhora do Rosário de Fátima, diagnosticado com Acidente Vascular Encefálico. O AVE é considerado a maior causa das doenças crônicas, além de ser um grande problema de saúde pública com crescente impacto socioeconômico, pode ocorrer em qualquer faixa etária por diversas causas, sua incidência aumenta com o envelhecimento. As consequências são variadas, dependendo de vários fatores como a localização, extensão da lesão e as condições de vida e saúde do paciente. Os sinais são alterações sensitivas e motoras, as quais limitam a capacidade funcional, em função da redução do equilíbrio e da mobilidade. O objetivo geral é discorrer sobre as principais complicações do Acidente Vascular Encefálico e como a fisioterapia, aplicada tardiamente, pode influenciar na qualidade de vida e nas adaptações das atividades de vida diárias do paciente. O presente estudo se justifica com base no atual cenário vivido pela população idosa, onde o AVE é classificado como uma das maiores queixas no setor de Fisioterapia. Nesse sentido a proposta desse estudo de caso é analisar as alterações no sistema musculoesquelético após o trauma e apresentar o tratamento visando a reabilitação do paciente. Além disso, pode contribuir para estudos de profissionais da saúde e gerar conhecimento principalmente para fisioterapeutas e acadêmicos de fisioterapia. Para iniciar os atendimentos foi realizada uma anamnese, as informações obtidas: Paciente de 55 anos, sexo masculino, hipertenso, relatou que a 1 ano sentiu dores no peito e sua queixa principal: “Braço bambo”. Foram realizados alguns testes específicos: Reflexo radial (-), reflexo bíceps E (+), sensibilidade tátil MI E (+), estímulo doloroso MI E (-) Reflexo patelar bilateral (+). O fisiodiagnóstico a partir de toda avaliação: Hemiparesia E. Diferentes recursos vêm sendo utilizados na prática fisioterapêutica para a recuperação do equilíbrio e da mobilidade; e quanto antes iniciar o tratamento, melhores são os resultados. Podemos concluir que a intervenção fisioterapêutica em indivíduos acometidos por Acidente Vascular Encefálico (AVE) é imprescindível, visando a independência funcional do indivíduo e melhora da qualidade de vida. A intervenção fisioterapêutica e o tratamento busca previnir contraturas, ganhar amplitude de movimento e de força muscular, treinar a marcha e o equilíbrio, contribuindo assim posteriormente, o retorno da prática das AVD’s.