SINTOMAS DEPRESSIVOS EM ESTUDANTES DE MEDICINA, COMPARADOS COM ESTUDANTES DE ENFERMAGEM, ENGENHARIA E PSICOLOGIA DO BRASIL
Abstract
Estudos sobre a ocorrência de sintomas depressivos em universitários dos cursos de medicina, enfermagem, engenharia e psicologia mostraram a presença de sintomas depressivos entre os discentes de tais cursos superiores. Isso estaria associado a fatores recorrentes à universidade e ao próprio indivíduo. Com este trabalho, buscou-se identificar e comparar a prevalência dos sintomas depressivos em estudantes universitários de medicina, enfermagem, engenharia e psicologia no Brasil, comparando os dados encontrados a fim de observar se esses sintomas são comuns a esses cursos ou mais expressivos em um deles. Foram selecionados artigos que possuíam como base análises qualitativas abordadas por métodos de revisão de literatura e questionários, e que viabilizam a comparação de sintomas depressivos entre os alunos. Os artigos utilizados como critério de discussão foram datados pelas bases Lilacs, Periódicos em Nuvens e Scielo, e que possuem, como palavras-chave, “sintomas depressivos” e “estudantes universitários”. No mais, também foram comparados estudos cujo objetivo é discernir sintomas depressivos em acadêmicos de faculdades/universidades públicas e particulares de cidades das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil. Concluiu-se que os fatores pedagógicos e estruturais que desencadeiam sintomas depressivos nos discentes comuns entre tais cursos são: inseguranças com o curso, falta de tempo para atividades extracurriculares e realidade socioeconômica. Todavia, os acadêmicos de medicina apresentaram maior predisposição à depressão, principalmente as mulheres, que nas pesquisas mostraram uma maior frequência de sintomas depressivos do que os homens.