PRÁTICAS CIRÚRGICAS PARA O TRATAMENTO DE HIDROCEFALIA
Abstract
A hidrocefalia consiste no acúmulo de líquido cefalorraquidiano nos ventrículos cerebrais, ocorrendo um desequilíbrio na produção, circulação e absorção deste líquido, e provocando dilatações e aumento da pressão intracraniana. Tem relação com a espinha bífida, alteração genética, ou adquirida. Pode acometer todas as faixas etárias, e os sintomas mais comuns são aumento da cabeça, irritabilidade, cefaléia, dificuldade de movimentação, dificuldade de aprendizado e concentração, fontanela tensa, dentre outros. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico (mais indicado). A forma mais comum de cirurgia é a derivação ventricular com interposição da válvula para drenar o líquido para outras cavidades, e outra também muito usada é a ventriculostomia endoscópica. Esses procedimentos trouxeram melhorias na taxa de mortalidade da doença. Para o trabalho, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a hidrocefalia e seus tratamentos com os avanços tecnológicos, pontuando os pontos positivos e negativos no decorrer dos avanços nas técnicas cirúrgicas.