PÓS-OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: O PAPEL DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA.
Abstract
Este artigo tem por objetivo identificar o papel da enfermagem na assistência do paciente no pós-operatório de revascularização do miocárdio, identificar os cuidados realizados pela equipe de enfermagem ao paciente de pós-operatório de revascularização do miocárdio. Trata-se de como uma revisão bibliográfica, exploratória, com seleção da literatura por fontes primárias (artigos e dissertações) e secundarias (artigos de revisão), de natureza qualitativa. As cirurgias cardíacas possuem o objetivo de reduzir a sintomatologia e oferecer ao paciente submetido a está o retorno as suas atividades e promover melhorias na qualidade de vida, por meio da restauração da capacidade normal do coração. Entre elas, há três tipos: as corretoras, as reconstrutoras e as substitutivas; que incluem a revascularização do miocárdio, plastia de valva e transplante. Tratando-se de um procedimento complexo, o pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio- RVM, requer atendimento especializado em todas as suas fases de período perioperatório. Em especial no pós-operatório imediato (POI) que abrange as primeiras 24 horas após o início da cirurgia até a recuperação pós-anestésica, demanda um estágio de observação continua, tomada rápida de decisão e cuidado de alta complexidade para evitar possíveis complicações. Embora apresente um procedimento cirúrgico limpo com preservação funcional do coração e garantia de segurança a equipe, a Circulação Extracorpórea (CEC), apresenta muitos riscos de complicação, sobretudo neurológico. Sendo assim, quanto maior tempo da CEC, mais grave será o desequilíbrio funcional do paciente. As principais complicações decorrentes da CEC são relacionadas síndrome da resposta inflamatória sistêmica, retenção urinaria, disfunção pulmonar e cardiovascular e hipotermia. Dessa forma, a enfermagem figura uma função significante na pratica assistencial, no cuidado e ao atendimento de qualidade ao cliente de maneira humanizada e sistematizada, junto a SAEP com uma planejada intervenção para avaliação dos resultados e, consequentemente, na prevenção e identificação iminente dos riscos. Conclui-se a suma importância da assistência de enfermagem no pós-operatório e anestésico, com implementação da assistência integral e plano de intervenções, têm objetivo no cuidado ao paciente, prevenção de possíveis complicações e reinternações.