HIDROCEFALIA CONGÊNITA
Abstract
INTRODUÇÃO: As malformações congênitas representam importante adversidade ao redor do mundo. No Brasil correspondem à segunda causa de óbito infantil. Um dos sistemas mais acometidos é o sistema nervoso central, correspondendo a cerca de 21% das anormalidades. Uma das malformações mais usuais e conhecidas do SNC é a hidrocefalia, caracterizada pelo acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano no sistema ventricular. OBJETIVO: Revisar as principais características clínicas e fisiopatológicas da desse defeito congênito. METODOLOGIA: Este estudo constitui uma revisão integrativa da literatura a respeito da hidrocefalia congênita. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A hidrocefalia ocorre geralmente devido a uma obstrução da circulação liquórica ou defeito em sua absorção ou produção, e a partir disso ela pode ser classificada em comunicante ou não comunicante. Suas principais etiologias são distúrbios genéticos ou distúrbios intrauterinos, como infecções e hemorragia. O tratamento pode ser transitório, inclui diversas medicações e procedimentos invasivos, ou definitivo, inclui principalmente o implante de derivações extracranianas, como a derivação ventriculoperitoneal ou ventrículo-atriais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As malformações congênitas são ainda um importante problema de saúde pública, sendo a hidrocefalia uma afecção conhecida e relativamente de fácil detecção ao ultrassom pré-natal. Sua detecção é de extrema importância, pois pode evoluir de forma grave, com complicações irreversíveis.