MANEJO DO PACIENTE TRAQUEOSTOMIZADO E DECANULAÇÃO – O PAPEL DO INTENSIVISTA ALÉM DA UTI

  • Lucas Pereira Mallmann
Keywords: traqueostomia; decanulação; unidade de terapia intensiva

Abstract

Este trabalho é uma revisão de literatura acerca do papel do intensivista no processo de decanulação de pacientes traqueostomizados. A traqueostomia atualmente é considerada um procedimento comum na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo indicada para pacientes que necessitam ventilação mecânica prolongada e proteção de vias aéreas. Entretanto, a presença da cânula por tempo prolongado pode levar a complicações, além de reduzir a qualidade de vida do paciente. Além disso, a transferência do paciente com traqueostomia in situ para a unidade de enfermaria pode aumentar o risco de complicações, pois, geralmente, a equipe não tem treinamento no cuidado com a traqueostomia. Portanto, assim que a indicação para a permanência da traqueostomia não mais existe e o paciente encontra-se fora de ventilação mecânica, deve ser proposta a decanulação. Observa-se na literatura que não há um protocolo universalmente aceito para sua realização, mas uma abordagem sistemática é necessária e deve ser implementada por equipes multidisciplinares lideradas por intensivistas, que avaliam e acompanham o paciente da UTI para a enfermaria, encurtando o tempo para decanulação e reduzindo o número de complicações e da permanência hospitalar.

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Published
2019-12-29
How to Cite
Pereira MallmannL. (2019). MANEJO DO PACIENTE TRAQUEOSTOMIZADO E DECANULAÇÃO – O PAPEL DO INTENSIVISTA ALÉM DA UTI. Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, 5(2). Retrieved from https://reinpec.cc/index.php/reinpec/article/view/286