A AUSÊNCIA DA MULHER NO ENSINO DE HISTÓRIA
Abstract
Este artigo tem por objetivo refletir sobre a ausência da mulher no ensino de História. Uma prática que deve ser desenvolvida sem preconceito e discriminação, apesar do sistema educacional brasileiro ter sido formado a partir de pensamentos patriarcais e machistas, ancorados em estruturas androcêntricas. Além disso, discuti de que maneira a mulher ficou escondida no ensino de História, percebendo as estratégias discriminatórias. Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica de base qualitativa considerando as contribuições de autores como Aristóteles (1960), Beltrão & Alves (2004), Bourdieu (1999), Colling (2002), Ferro (1983), Michele Perrot (1998), Souza et al. (2010), além do Parecer nº 776/97 – CNE. E conclui-se que a dominação machista é um fato concreto e cotidiano. Ela deve ser combatida primeiramente em casa, depois na escola e na sociedade, provocando profundas alterações na forma como se educa, a inclusão de um olhar feminino para derrubar essa barreira no sistema educacional, desfazendo os estereótipos em relação a papéis sexuais predominantes em materiais didáticos e livros-texto, de maneira que combata o tratamento discriminatório que tende a favorecer os homens na relação e na interação de sala de aula entre professor/a e educandos.