A INFLUÊNCIA DE METILFENIDATO NO DÉFICIT COGNITIVO
Abstract
O déficit cognitivo pode ser compreendido como uma alteração em como as pessoas processam as informações, estando diretamente associado com funções mentais como a linguagem, raciocínio abstrato e lógico, percepção, memória, capacidades executivas e capacidade viso espacial. Objetivo: discutir as indicações de uso de metilfenidato e suas consequências, eficazes e não eficazes. Metodologia de revisão bibliográfica foi realizada a partir dos estudos disponíveis no Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram utilizadas as palavras-chave cognição, metilfenidato e TDAH, usadas em combinação ou de forma isolada, resultando em 16 artigos dos 58 encontrados. Os resultados foram analisados conforme a indicação conforme protocolos internacionais. Conclusões: O uso indicado da medicação e a dose adequada as características individuais possibilitam resultados favoráveis, mas o uso indiscriminado, por pessoas que não atendem aos critérios, incorrem em submeter aos efeitos adversos desnecessariamente, tais como cefaleia, insônia e psicose, taquicardia, hipertensão, arritmia e até mesmo parada cardíaca. Além do tratamento farmacológico para a TDAH, é importante associar intervenções não farmacológicas para melhor tratamento.