A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE E OS ASPECTOS ENVOLVIDOS NA ADESÃO AO TRATAMENTO
Abstract
Introdução: o uso do termo “humanização” tem sido empregado nas práticas médicas, na qual a qualidade da comunicação é determinada pela seriedade da adesão ao tratamento dos pacientes, devendo a comunicação, ser entendida como circularidade autêntica entre percepção e expressão. Para alcançar o sucesso terapêutico, é necessário um trabalho cooperativo necessitando de uma colaboração ativa entre o médico e o paciente, não se restringindo ao seguimento das prescrições dos profissionais de saúde e à terapia medicamentosa. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é analisar como a relação entre o médico e o paciente interfere na adesão ao tratamento. Método: realizou-se uma pesquisa bibliográfica resultando em 31 artigos de periódicos nacionais, por meio de uma leitura exploratória, seletiva, analítica e interpretativa, a partir da base de dados bibliográficos da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e do Google Acadêmico. Resultados e Discussões: o vínculo estabelecido entre médico e paciente é fundamental para a adesão ao tratamento. Para isso, o médico deve passar as informações necessárias ao paciente sobre a doença e a terapia, para que o mesmo possa participar das decisões, pois o mesmo decide aderir ou não ao tratamento. Além disso, existem fatores externos que exercem influência na adesão ao tratamento e que vão além da relação médico-paciente e que e exigem um trabalho mútuo entre os setores públicos para uma melhora no quadro de adesão em cuidados de saúde. Considerações Finais: através da pesquisa realizada, foi possível perceber que há uma necessidade de o médico estar preparado para contribuir na adesão ao tratamento do paciente, possuindo uma postura médica centrada e atuante em um cuidado holístico, buscando melhores métodos de adesão e na manutenção de uma boa relação médico-paciente.