A IMPORTÂNCIA DO USO DO PROTETOR SOLAR COMO PREVENÇÃO AO CÂNCER DE PELE

Abstract

O câncer se instala pelo crescimento de células que atingem tecidos e órgãos, podendo em condições mais graves migrar para diferentes regiões, levando à metástase. Dentre os tipos de neoplasias, destaca-se o câncer de pele por ser o mais prevalente no Brasil segundo informações do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA, 2016). Tal patologia é provocada por fatores intrínsecos e externos, entre eles, ressalta-se a radiação UV ocasionada pela exposição da pele sem proteção. Dessa forma, a principal forma de prevenir a incidência do câncer de pele é por meio do uso do bloqueador solar, visto que os raios projetados na superfície da terra são capazes de afetar o DNA humano, produzir radicais livres, modificar a expressão gênica e causar lesões cancerígenas. Além disso, pode acarretar manifestações clínicas como queimaduras graves, manchas na pele (melasma), leucodermia punctata e envelhecimento precoce. Destarte, este estudo tem por objetivo atuar como um meio de propagar informações aos indivíduos, a fim de incentivar a importância do uso do protetor solar na prevenção do câncer de pele e demais consequências dessa radiação solar. Dessa maneira, em razão da elevada incidência de lesões de pele cancerígenas no país, nota-se a nítida relevância do uso do protetor solar como fator de combate, uma vez que, atua como barreira amenizando a absorção dos raios solares na pele do indivíduo. Assim, o presente estudo se baseia em uma revisão sistemática pautada em artigos científicos já publicados acerca do uso de protetor solar na prevenção do câncer de pele. Tal mecanismo de fotoproteção, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), deve ser utilizado cerca de 2 miligramas por centímetro ao quadrado do sistema tegumentar, o que corresponde à 1 colher de chá para o rosto, cabeça e pescoço; 1 para cada braço; 2 para cada perna e 2 para o tronco. Além disso, a aplicação precisa ser feita a cada 2 horas e com 15 minutos de antecedência da exposição solar. Os filtros são substâncias presentes nos protetores que se diferenciam de acordo com a composição, influenciando o mecanismo de ação. São classificados em orgânicos e inorgânicos, permitindo a conversão de uma radiação elevada a uma radiação de menor energia e impedindo a penetração dos raios UV na pele, respectivamente. Desse modo, ao comparar indivíduos que usam e que não usam o protetor, é possível ver uma diferença no aspecto da pele e a maior probabilidade de desenvolver o carcinoma. Assim, é primordial incentivar seu uso cotidiano.