ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA DOENÇA DE ALZHEIMER

  • Daianny de Souza Silva
  • Eduarda Barros Machado
  • Graziela Gonçalves Ribeiro
  • Sandy Marinho Moreira
  • Sarah Vivian Teixeira Bernardo de Souza

Abstract

O corpo humano apresenta diferentes funções, e dentre elas pode-se destacar a deglutição, que se caracteriza por um processo fisiológico, ocorrendo a partir de um trabalho harmonioso dos órgãos fonoarticulatórios. Ainda assim, a mesma é dividida em quatro fases: preparatória oral, oral, faríngea e esofágica. Todavia, esse processo pode ser afetado, podendo ocorrer em diferentes casos, e principalmente em doenças neurodegenerativas tendo como denominação disfagia. Esta se refere a redução ou perda da capacidade de deglutir, sendo caracterizada como um sintoma clínico, podendo ocorrer em diferentes fases da vida, e acometer crianças, adultos, mas principalmente os idosos. Ao analisar a presença da disfagia, é de extrema importância o profissional fonoaudiólogo identificar sua classificação para que as intervenções sejam estabelecidas de forma precisa, visando a qualidade de vida destes pacientes, já que diferentes sintomas podem surgir, como: desconforto na região da garganta; dor e insuficiência ao engolir; engasgos; tosse; alimento estagnado na boca; entre outras sintomatologias. Ademais, estudos relatam que esta pode ser observada em aproximadamente 80% dos casos de doenças neurodegenerativas, como: Doença de Parkinson (DP), Doença de Huntington, Acidente Vascular Encefálico (AVE), Paralisia Cerebral, Esclerose Múltipla e Doença de Alzheimer (DA). Desta forma, a pesquisa teve por objetivo expor a atuação fonoaudiológica diante o quadro de Doença de Alzheimer, em uma paciente da Casa de Apoio a Deficientes Padre Geraldo, situado na cidade de Itaperuna/RJ, contribuindo assim para com a qualidade de vida da mesma e com os demais membros da equipe envolvida no caso. Uma vez que, o Alzheimer causa um declínio importante nas habilidades cognitivas e sociais, que consequentemente interferem nas atividades de vida diária, como se alimentar, causando assim complicações, que abrangem o risco de desnutrição, desidratação, distúrbios respiratórios e pneumonia aspirativa. Além do mais, esta impacta nos aspectos emocionais do paciente, pois engolir se torna um desafio. A vista disso, além das intervenções oriundas a exercícios específicos que auxiliem no caso, foram realizadas orientações como a adoção da postura correta durante o processo da alimentação, seleção dos utensílios, consistências, temperatura, quantidade dos alimentos, entre outros comportamentos facilitadores a oferta oral que são relevantes para que haja uma deglutição mais segura e direcionada, prevenindo assim a aspiração dos alimentos, prevenção a engasgos, além de garantir a paciente uma nutrição adequada e consequentemente, na saúde e qualidade de vida. Contudo, a partir da intervenção fonoaudiológica, observa-se desenvolvimento do caso. Não obstante, a interação/ transferências dos profissionais tem sido de extrema importância, uma vez que o trabalho não ocorre de forma isolada, e a partir daí continuam a implementar as orientações no dia-a-dia desta, a fim de garantir a sua segurança alimentar e qualidade de vida. Assim, torna-se indispensável à intervenção do fonoaudiólogo.

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Published
2022-11-17
How to Cite
de Souza SilvaD., Barros MachadoE., Gonçalves RibeiroG., Marinho MoreiraS., & Teixeira Bernardo de SouzaS. V. (2022). ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA DOENÇA DE ALZHEIMER. Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, 7(3). Retrieved from http://reinpec.cc/index.php/reinpec/article/view/925