AVALIAÇÃO DA DOR E SEUS ASPECTOS MULTIDIMENSIONAIS

  • Mylenna Fernandes da Silva
  • Yhanne dos Santos Soares Salles
  • Lara Barreto Abreu
  • Aline Cunha Gama Carvalho
Keywords: Dor; Medição da dor; Dor Aguda; Dor Crônica

Abstract

A dor é subjetiva, intimamente pessoal, grande causadora de sofrimento humano. Pode variar de significado e intensidade a depender do indivíduo e suas experiências de vida.  Esta moléstia é responsável por grande parte da procura aos serviços de saúde, existindo estudos que estimam em cerca de 80% dos casos, a motivação da procura foi a dor. Diante da importância dessa experiência negativa, surge a necessidade de instrumentos e formas de avaliação da intensidade da dor que os pacientes apresentam, para que haja a melhor conduta médica e avaliação.Este artigo tem como objetivo ressaltar a importância da avaliação da dor, descrevendo e exemplificando as escalas mais utilizadas.O sistema nociceptivo tem a função de detectar informações álgicas através dos nociceptores. Portanto, processa informações no que diz respeito à intensidade, localização e dinâmica dos estímulos lesivos. O estímulo dos nociceptores pode ser feito através da liberação de substâncias e citocinas, oriundas do tecido lesado e de células inflamatórias, além disso, a ativação pode ser feita através da liberação de neurotransmissores e pode ser influenciada por ativação simpática. A dor crônica é uma dor não adaptativa, patológica, que não possui função de alerta. A dor gera sofrimento físico e psíquico, tem potencial incapacitante, além de gerar prejuízos sociais e financeiros. A dor crônica, mais especificamente, está mais relacionada a desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. O uso de escalas pode fazer com que a subjetividade da dor ganhe uma mensuração, seja visualmente representada, adaptando e permitindo que se desenvolva assistência adequada e um bom plano terapêutico. Além da anamnese e exame físico bem feitos, algumas escalas podem ser aplicadas como a escala verbal, escala analógica visual, escala numérica verbal e escala de expressão facial. A dor é um sentimento comum à todos, que traz, dentre outras coisas, sofrimento e diminuição da qualidade de vida de muitos pacientes. Muitas são as escalas que podem ser utilizadas, podendo ser mais indicadas a depender do perfil do paciente. Portanto, a avaliação da dor é de grande importância para a finalidade de mensurar sua intensidade e caracterizar o sofrimento causado, permitindo um acompanhamento e tratamento adequados.O sistema nervoso é complexo, com interações dinâmicas e elaboradas, sendo a dor uma de suas responsabilidades. A dor é um sentimento comum à todos, que traz, dentre outras coisas, sofrimento e diminuição da qualidade de vida de muitos pacientes. A dor crônica tem uma prevalência elevada e repercussões profundas na dinâmica psicológica, social e financeira dos indivíduos, sendo relacionada à transtornos psiquiátricos potencialmente graves, como ansiedade e depressão. Portanto, a avaliação da dor é de grande importância para a finalidade de mensurar sua intensidade e caracterizar o sofrimento causado, permitindo um acompanhamento e tratamento adequado para cada tipo de dor, com plano de cuidados individualizado e humanizado. Muitas são as escalas que podem ser utilizadas, podendo ser mais indicadas a depender do perfil do paciente, seja ele pediátrico, analfabeto, acamado, não verbal, dentre outros.Este estudo consiste em uma revisão de literatura, de caráter analítico, acerca da dor e a importância de sua avaliação clínica. Foram utilizadas referências entre os anos de 2002 e 2018, consistindo em artigos científicos e livros acadêmicos acerca do assunto. Foram excluídos artigos que não abordassem o assunto do estudo em questão. A coleta e análise dos artigos foi realizada durante os meses de Agosto e Setembro de 2019.

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Published
2020-05-24
How to Cite
Fernandes da SilvaM., dos Santos Soares SallesY., Barreto AbreuL., & Cunha Gama CarvalhoA. (2020). AVALIAÇÃO DA DOR E SEUS ASPECTOS MULTIDIMENSIONAIS. Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, 5(4). Retrieved from http://reinpec.cc/index.php/reinpec/article/view/421