ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DE PACIENTES IDOSO COM SEPSE EM UTI
Abstract
Objetivo: Avaliar os possíveis tratamentos farmacológicos da infecção microbiana que desencadeia a sepse. Fontes de Dados: A metodologia é uma revisão de literatura, com abordagem qualitativa, métodos descritivo-reflexiva, com base nos referenciais bibliográficos publicados em formatos de artigos em revistas indexadas, disponíveis nas bases de dados: PubMed; Scielo, LILACS, Google Acadêmico e Cadernos Saúde Coletânea, dentre outros citados. Síntese de Dados: A população brasileira envelhece progressivamente, acompanhando a tendência verificada em vários países desenvolvidos. A sepse é a principal causa de internação e mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Dentre os fármacos utilizados para tratar a infecção subjacente a sepse, pode-se citar os antibióticos beta-lactamicos que atuam por inibição da síntese da parede celular bacteriana, estrutura essa fundamental para a célula, por manter sua integridade, evitando a lise osmótica. Dessa classe de antibióticos, se destacam no tratamento da patologia as cefalosporinas e os carbapenêmicos – atuam através da ligação às PBPs (Penicilins Bind Proteins) - inibindo a formação do peptidoglicano e impedindo a formação da parede celular bacteriana. Da classe dos glicopeptídeos podemos destacar a vancomicina, que atua na formação de uma nova parede celular ao se ligar e formar complexos com o peptídeos N-acetilglicosamina e N-acetilmurâmico, que iriam compor uma nova parede de peptidoglicano, logo, interrompem o processo de polimerização da parede celular. Conclusão: Em relação aos fármacos, ficou evidenciado que os três citados (Cefalosporinas, Carbapnêmicos e a Vancomicina), são fundamentais no tratamento da sepse.